quarta-feira, 21 de novembro de 2012

EVOLUÇAO DA PSICOLOGIA

Inegavelmente toda produção humana tem a contribuição de inúmeros seres humanos, que , num tempo passado ,se questionaram ,realizaram descobertas ,inventaram técnicas e desenvolveram métodos para sistematização ,isto significa que por trás de qualquer produção material ou espiritual ,existe historia. Dessa forma a Psicologia também tem sua própria historia. No caso da psicologia, como ciência ,a historia é bem recente tem por volta de 130 anos. Em síntese queremos dizer que nada surge por acaso, pois tudo e produto de um processo histórico.

Na historia da psicologia ,duas vertentes da historia são importantes ,uma vertente é quando retomamos a historia grega, em um período anterior a era crista ;a outra e quando retomamos o desenvolvimento da modernidade que é ,efetivamente ,a fase responsável pelo surgimento da psicologia como ciência.
O mundo psicológico entre os gregos
Não havia psicologia na Grécia. Ela só vai surgir na Alemanha no final do século XIX .Assim retomemos a antiguidade para mostrarmos que a preocupação com a alma e a razão humanas já existia antes da era crista .com esses avanços permitiu-se que o ser humano se preocupasse com as coisas do espirito ,como a filosofia e a arte ,alguns homens com Platão e Aristóteles ,dedicaram-se a compreender em torno do homem e sua interioridade. os filósofos gregos foram os pioneiros na tentativa de sistematizar um pensamento sobre a interioridade humana. O próprio termo psicologia vem do grego psyche ,que significa alma ,e de logos que significa razão. Alma ou Espírito era visto Como Parte Imaterial do Ser Humano e Abarcaria o pensamento ,os sentimentos de amor e ódio ,a irracionalidade ,o desejo, a sensação e a percepção.
Os filósofos pré-socráticos,preocupavam-se em definir a relação do homem com o mundo por meio da percepção discutiam se o mundo existe porque o homem o vê ou se homem vê o mundo que já existe .havia uma oposição entre os idealistas ,para os quais a ideia forma o mundo e os materialistas para os quais a matéria que forma o mundo já e dada para a percepção .Mas é com Sócrates que as ideias sobre o mundo psicológico ganharam certa consistência. Sua principal preocupação era com o limite que separa o ser humano dos animais, dessa formas, postulava que a principal característica humana era a razão . O passo seguinte foi dado pelo filosofo Platão ,discípulo de Sócrates , que procurou definir um lugar para a razão em nosso próprio corpo.defeniu-se esse lugar como sendo a cabeça ,onde se encontrava a alma .A medula seria ,portanto ,o elemento de ligação da alma com o corpo. Esse elemento de ligação era necessário porque Platão concebia a alma separada do corpo quando alguém morria ,a matéria (o corpo)desaparecia ,mas a alma ficava livre para ocupar outro corpo.
Aristóteles, também discípulo de Platão ,foi um dos mais importantes pensadores da filosofia ,sua contribuição foi inovadora ao postular que a alma e corpo não podem ser dissociados .para Aristóteles ,a psyche seria o principio ativo da vida .tudo aquilo que cresce ,se reproduz e se alimenta possui a sua psyche ou alma . esse filosofo chegou a estudar as diferenças entre a razão, a percepção e as sensações .
Por tanto .2300 anos antes do advento da psicologia cientifica ,os gregos já haviam formulado duas teorias :a platônica ,que postulava a imortalidade da alma e a concebia separada do corpo ,e a aristotélica, que firmava a mortalidade da alma e sua relação de pertencimento ao corpo.

  • O MUNDO PISICOLOGICO NO IMPERIO ROMANO
Às vésperas da era cristã, surge um novo império que iria dominar
a Grécia : o Império Romano. Uma das principais características desse período é o aparecimento da principal religião da Idade Média. E falar de Psicologia nesse período é relacioná-la ao conhecimento religioso, já que, ao lado do poder econômico e político, a Igreja Católica também monopolizava o conhecimento e, consequentemente, o estudo do psiquismo. Nesse sentido, dois grandes filósofos representam esse período: Santo Agostinho e São Tomás de Aquino Santo Agostinho, inspirado em Platão, também fazia uma cisão entre alma e corpo. Entretanto, para ele, a alma não era somente a sede da razão, mas a prova de uma manifestação divina no homem. A alma era imortal por ser o elemento que liga o homem a Deus.
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São Tomás de Aquino viveu num período que prenunciava a ruptura da Igreja Católica, o aparecimento do protestantismo —. Essa crise econômica e social leva ao questionamento da Igreja e dos conhecimentos produzidos por ela. São Tomás de Aquino foi buscar em Aristóteles a distinção entre essência e existência. Porem ao contrário de Aristóteles, afirma que somente Deus seria capaz de reunir a essência e a existência, em termos de igualdade. Portanto, a busca de perfeição pelo homem seria a busca de Deus.

  • A PSICOLOGIA NO RENASCIMENTO

Pouco mais de 2 séculos após a morte de São Tomás de Aquino, tem início uma época de transformações radicais no mundo europeu. É o Renascimento. O mercantilismo leva à descoberta de novas terra. Dá-se, também, um processo de valorização do homem. As transformações ocorrem em todos os setores da atividade humana. Inclusive na ciência. Esse avanço na produção de conhecimentos propicia o início da sistematização do conhecimento científico. Neste período de transformações, René Descartes, um dos filósofos que mais contribuiu para o avanço da ciência, postula a separação entre mente (alma, espírito) e corpo, afirmando que o homem possui uma substância material e uma substância pensante, e que o corpo, desprovido do espírito, é apenas uma máquina. Esse dualismo mente-corpo torna possível o estudo do corpo humano morto, o que era impensável nos séculos anteriores (o corpo era considerado sagrado pela Igreja, por ser a sede da alma), e dessa da Anatomia e da Fisiologia, que iria contribuir em muito para o progresso da própria Psicologia.


  • A ORIGEM DA PSICOLOGIA CIENTÍFICA

A psicologia como ciência ,ou seja, como conhecimento sistematizado e como referencia clara no mundo empírico, características do mundo moderno ,a crença na ciência como forma de conhecer o mundo e dar respostas e soluções para os problemas da vida humana.
No século 19, destaca-se o papel da ciência no crescimento da nova ordem social, o capitalismo trazendo consigo o processo de industrialização, para o qual a ciência
deveria dar respostas e soluções práticas no campo da técnica para uma melhor compreensão, O capitalismo pôs esse mundo em movimento, com a necessidade de questionar as hierarquias há tantos séculos estabilizados. O universo também foi posto em movimento. O Sol tornou-se o centro do universo. O homem, por sua vez, deixou de ser o centro do universo
(antropocentrismo), passando a ser concebido como um ser livre, capaz
de construir seu futuro, O conhecimento tornou-se independente da fé. Os dogmas da Igreja foram questionados. O mundo se moveu. A racionalidade do homem enfim apareceu.
A burguesia, que disputava o poder e surgia como nova classe
social e econômica, defendia a emancipação do homem.
Nesse período, surgem homens como Hegel, que demonstra a importância da História para a compreensão do homem, e Darwin, que enterra o antropocentrismo com sua tese evolucionista. A ciência avança tanto, que se torna um referencial para a visão de mundo. A partir dessa época, a noção de verdade passa, necessariamente, a contar com o aval da ciência. A própria Filosofia adapta-se aos novos tempos, com o surgimento do Positivismo de Augusto Comte, que postulava a necessidade de maior rigor científico na construção dos conhecimentos nas ciências humanas. Desta forma, propunha o método da ciência natural, a Física, como modelo de construção de conhecimento É em meados do século 19 que os problemas e temas da Psicologia, até então estudados exclusivamente pelos filósofos, passam
a ser, também, investigados pela Fisiologia e pela Neurofisiologia em particular. Os avanços que atingiram também essa área levaram à formulação de teorias sobre o sistema nervoso central, demonstrando que o pensamento, as percepções e os sentimentos humanos eram produtos desse sistema. É preciso lembrar que esse mundo capitalista trouxe consigo a Máquina, criação fantástica do homem! E foi tão fantástica que passou a determinar a forma de ver o mundo Para se conhecer o psiquismo humano passa a ser necessário compreender os mecanismos e o funcionamento da máquina de pensar do homem — seu cérebro. Assim, a Psicologia começa a trilhar os caminhos da Fisiologia, Neuroanatomia e Neurofisiologia.
Algumas descobertas são extremamente relevantes para a Psicologia. Por exemplo, por volta de 1846, a Neurologia descobre que a doença mental é fruto da ação direta ou indireta de diversos fatores sobre as células cerebrais. A Neuroanatomia descobre que a atividade motora nem sempre está ligada à consciência, por não estar necessariamente na
dependência dos centros cerebrais superiores Esse fenômeno chama-se reflexo, e o estímulo que chega à medula espinhal, antes de chegar aos centros cerebrais superiores. O caminho natural que os fisiologistas da época seguiam, quando passavam a se interessar pelo fenômeno psicológico enquanto estudo científico, era a Psicofísica. Estudavam, por exemplo, a fisiologia do olho e a percepção das cores. As cores eram estudadas como fenômeno
da Física, e a percepção, como fenômeno da Psicologia. Por volta de 1860, temos a formulação de uma importante lei no campo da Psicofísica. É a Lei de Fechner-Weber, que estabelece a relação entre estímulo e sensação, permitindo a sua mensuração.
Segundo Fechner e Weber, a percepção aumenta em progressão aritmética, enquanto o estímulo varia em progressão geométrica. Essa lei teve muita importância na história da Psicologia porque instaurou a possibilidade de medida do fenômeno psicológico, o que até
então era considerado impossível. Outra contribuição muito importante nesses primórdios da
Psicologia científica é a de Wilhelm Wundt (1832-1926). Wundt cria na Universidade de Leipzig, na Alemanha, o primeiro laboratório para realizar experimentos na área de Psicofisiologia. Por esse fato e por sua extensa produção teórica na área, ele é considerado o pai da Psicologia moderna ou científica(foi ele o criador do paralelismo psicofísico e do método interseccionismo). Ou seja a especialização dos métodos psicológicos sofrem grandes avanços quebrando as barreiras sociais de forma a desenvolver cada vez mais ,quebrando os paradigmas de sua época.
  • A EXPERIÊNCIA DA SUBJETIVIDADE
Os grupos sociais, muitas vezes, pensam a sua existência de maneiras diferentes. Hoje, a vida privada tem uma importância maior para a sociedade quando comparada aos tempos feudais,esta valorização ocorre devido ao desenvolvimento capitalista que ocuparam o espaço das formas medievais. Este processo tornou os seres humanos isolados e livres, fazendo-os serem tratados como consumidor e produtor individual e livre para vender sua força de trabalho, ao mesmo tempo em que o homem passa a ser visto como ativo,capaz de construir sua identidade e trajetória de vida e de pensar e sentir sua experiência como subjetividade individualizada.
Ainda que hoje seja comum o ser humano sentir-se único e inconfundível, esse pensamento nem sempre foi presente e que, em ainda podem existir pessoas que podem não se sentir dessa forma, portanto, a ideia, presença e sentimento de “eu” fazem parte da modernidade,esta individualidade fez-se presente  principalmente quando o homem passou a ser identificado pelo seu nome e a tornar alguns espaços íntimos e individuais. É importante ressaltar que a Psicologia também é uma construção advinda da modernidade.
A falência do mundo medieval e a abertura do ocidente ao restante do mundo fortaleceram as formas capitalistas, pois o homem europeu encontrou-se em uma situação de desamparo, pois paradigmas,sansões e demarcações  impostas pela Igreja Católica foram movimentadas pelo capitalismo e a forma de ser e agir passou a depender de cada individuo,fazendo com o que esse sistema torna-se forma dominante de produção de vida,influenciando as pessoas a se esforçarem para mudar de lugar social. Nesse momento as verdades deixaram de ser unicamente da Igreja e novas formas de pensamento foram colocadas, inclusive fragilizando as “verdades” Católicas; O corpo e a natureza poderiam ser explorados devido a perda de caráter sagrado dos mesmos,novas formas de captar o mundo e diversificações surgiram,multiplicando-se e dando ao homem a possibilidade de escolher,fortalecendo-se,assim, a idéia e vivência de subjetividade.
O filósofo Descartes pode ser considerado o inaugurador da modernidade, seus pensamentos baseavam-se na valorização da razão, na ideia de ser singular e de que a representação do mundo é interna. Respectivamente, essas três certezas equivalem, respectivamente ao racionalismo, individualismo e experiência subjetiva, estas são características da modernidade.
A subjetividade humana entra em crise quando o homem percebe que pode não conhecer ou pensar em tudo, isso os obrigou a buscar uma verdade individual que,por sua vez,causava conflitos e demonstrava que a liberdade de pensamento não se realizou  dessa maneira. O ser humano, por sua vez, passou a produzir formas de pressão e controle para garantir a continuidade da sociedade. A psicologia teve seu surgimento no século XIX e foi criada para produzir visibilidade e estudar a experiência subjetiva,ela é produto das dúvidas do homem moderno e é constituída por pensamentos vindos da Filosofia e Fisiologia.
  • VOLTANDO A WUNDT
A Alemanha foi o berço da Psicologia científica, e entre seus maiores estudiosos estavam:  Wundt, Weber ,Fechner, Edward B e William James. À medida que se libertava da Filosofia, a Psicologia adquiria o status de ciência e começou a atrair estudiosos e pesquisadores que passaram a definir o seu objeto de estudo, delimitar o seu campo, formular métodos para estudar esse objeto e formular teorias como um corpo consistente de conhecimentos na área (baseando-se nos novos padrões de conhecimento). Essas teorias deveriam buscar a neutralidade do conhecimento científico, tendo seus dados comprovados e conhecimento cumulativo, servindo de ponto de partida pra outros experimentos e pesquisas na área. As primeiras abordagens ou escolas de Psicologia surgiram nos EUA e nelas surgiram muitas teorias que existem até hoje. Entre essas abordagens estão o Funcionalismo(William James),Estruturialismo (Edward Titchener)e o Associacionismo (Edward Thorndike)


  • O FUNCIONALISMO
Para a escola funcionalista de W. James,importa responder “o que fazem os homens” e “por que o fazem”. Para encontrar essas respostas ele elege a consciência como  o centro de suas preocupações de busca a compreensão de seu funcionamento,na medida em que a usa para adaptar-se ao meio.
  • O ESTRUTURALISMO
Essa abordagem preocupa-se com a compreensão do mesmo fenômeno que o Funcionalismo : a consciência. Contudo,seu estudo é feito com base em seu aspectos estruturais,ou seja,os estados elementares da consciência como sistema nervoso central. O introspeccionismo e os conhecimentos psicológicos produzidos a partir do laboratório são os métodos de observação que foram utilizados por Wundt e Titchener,os principais responsáveis pela escola.
  • O ASSOCIACIONISMO
Seu principal represente é Edward Thorndike e sua produção de conhecimento pautava-se por uma visão de utilidade desse conhecimento,muito mais do que por questões filosóficas que perpassam a Psicologia. O termo associacionismo origina-se da concepção de que a aprendizagem se dá por um processo de associação de ideias ( das mais simples para as mais complexas). Thorndike formulou a lei de Efeito que seria de grande utilidade para a Psicologia Comportamentalista. De acordo com essa lei,todo comportamento de um organismo vivo tende a se repetir,se nós recompesarmos o organismo assim que ele emitir o comportamento. Por outro lado,o comportamento tenderá a não acontecer,se o organismo for castigado após sua ocorrência.
  • MÉTODO OBJETIVO E CIENTÍFICO
A concepção de ciência moderna deparou-se com questões conflituosas quando foi percebido que o conhecimento a ser produzido sobre os humanos seria realizado,também,por seres humanos. Para garantir que a Psicologia pudesse ser um conhecimento objetivo sobre a subjetividade foi utilizado um método objetivo e empírico que levasse á sistematização cuidadosa do que se observou garantiria a possibilidade de replicação e,portanto,de verificação,chegando,assim, á verdade científica. Essa experiência causou uma cisão no mundo,colocando de um lado a subjetividade e do outro a objetividade. Ambas passaram a estar em campos separados,permanecendo na ciência e na Psicologia até o século XX,a partir daí tentativas de superar essa dicotomia foram feitas através de um novo método científico : o materialismo histórico e dialético. Esse método uniu subjetividade e objetividade,entendendo a realidade como em permanente movimento,caracterizado pelos pressupostos materialistas. A concepção dialética é a base do movimento de transformação constante da realidade e a concepção histórica é o mundo se construindo em movimento,podendo ser conhecido através de suas tranformações.
A psicologia desenvolve,construindo teorias baseadas no pensamento dicotômico,vão escolher este ou aquele aspecto,ou seja,vamos encontrar teorias que vão privilegias a objetividade humana ou a sua subjetividade. Outras teorias vão conviver com essas,na procura de estudar o ser humano,objetividade e subjetividade surgem como diferentes âmbitos de um mesmo processo,sendo assim,é a dimensão subjetiva da realidade o objeto que unifica as diversas teorias do campo da psicologia.

8 comentários:

  1. gostei contribuiu para fazer uma prova de psicologia geral.

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  2. Amei, bem claro o texto.
    Além do mais está na ordem cronológica, esse texto é todo o assunto da minha prova de filosofia, história da psicologia e introdução à psicologia. Está de parabéns quem fez um texto tão completo e rico em conhecimento.

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    1. BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia. 13. ed. reform. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2005.

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  3. obrigadooooo, ajudou-me bastante a resolver alguns problemas na cadeira de psicologia geral

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  4. Excelente texto, e bem estruturado. Parabéns

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  5. Dando crédito aos autores:
    BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. L. T. Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia. 13. ed. reform. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2005.
    Fica a dica!!!

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  6. So que o mau é de nao citarem o autor

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